Os 68 poemas do novo livro ‘Silêncio’, de Marcelo Moraes Caetano, são prefaciados por Roberto Crema e pelo Professor Antonio Carlos Secchin, que encontram, nesta obra, a sinergia e a interação do autor com os poetas clássicos, compositores e profetas. Roberto Crema anota que o autor é “um artesão peregrino das letras, das melodias, dos insights e da embriaguez da poesia”, um “buscador inquieto, que aprendeu a saber não saber”, premissa para um poeta que se queira invulgar. Já o Professor Secchin observa em Marcelo a faceta de um “poeta nômade” que atravessa não só espaços culturais e geográficos, como transita bem na forma poética, caminhando entre o verso livre e a prática das formas fixas, como nos belos sonetos deste ‘Silêncio’. E está certo o autor em empreender conversas e reflexões infindas com aqueles que vieram antes dele, ou mesmo de caminhar por intermédio do mundo e do fazer poético. Se o dom da profecia é, como dito por Paolo Prodi, praticado apenas por quem sabe ler os signos dos tempos, se é o dizer de Deus na voz do povo, a poesia é a arte da palavra e a palavra em estado de arte. Neste sentido, Marcelo, neste livro, mostra que segue as tradições poética e profética, na medida em que ambos, em seus ofícios, precisam escutar o silêncio, o invisível, o inefável, o divino. E é isto a que Marcelo se dedica em toda a sua vida, em todos os seus fazeres e saberes: a escutar o silêncio essencial, a perscrutar o vazio escuro e criador que precede a luz, e a praticar o ato primordial que foi concedido ao Homem pelas divindades: a criação.

Silêncio

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Os 68 poemas do novo livro ‘Silêncio’, de Marcelo Moraes Caetano, são prefaciados por Roberto Crema e pelo Professor Antonio Carlos Secchin, que encontram, nesta obra, a sinergia e a interação do autor com os poetas clássicos, compositores e profetas. Roberto Crema anota que o autor é “um artesão peregrino das letras, das melodias, dos insights e da embriaguez da poesia”, um “buscador inquieto, que aprendeu a saber não saber”, premissa para um poeta que se queira invulgar. Já o Professor Secchin observa em Marcelo a faceta de um “poeta nômade” que atravessa não só espaços culturais e geográficos, como transita bem na forma poética, caminhando entre o verso livre e a prática das formas fixas, como nos belos sonetos deste ‘Silêncio’. E está certo o autor em empreender conversas e reflexões infindas com aqueles que vieram antes dele, ou mesmo de caminhar por intermédio do mundo e do fazer poético. Se o dom da profecia é, como dito por Paolo Prodi, praticado apenas por quem sabe ler os signos dos tempos, se é o dizer de Deus na voz do povo, a poesia é a arte da palavra e a palavra em estado de arte. Neste sentido, Marcelo, neste livro, mostra que segue as tradições poética e profética, na medida em que ambos, em seus ofícios, precisam escutar o silêncio, o invisível, o inefável, o divino. E é isto a que Marcelo se dedica em toda a sua vida, em todos os seus fazeres e saberes: a escutar o silêncio essencial, a perscrutar o vazio escuro e criador que precede a luz, e a praticar o ato primordial que foi concedido ao Homem pelas divindades: a criação.