A poesia de Jorge Reis-Sá já é conhecida há muito nos circuitos literários brasileiros, eis que a extensão e a qualidade da sua biografia dispensam maiores apresentações nos meios editoriais. Neste ‘Pátio’, após ter publicado onze livros nos últimos vinte anos, Jorge Reis-Sá torna a apresentar o seu texto poético repleto de simbologias, em que inicia pela contemplação de ‘Lápide’ e atravessa os espaços abertos, de forma elegante e em passos precisos, com excertos, referências e poesias de poucas palavras e muitos significados. Todas elas se estendem debaixo desta espécie de sol morno, quase frio, que emoldura sentimentos, incertezas, inquietudes, sensações inusitadas do confronto permanente entre a tristeza e a felicidade. Afinal, é diante da morte que somos capazes de sentir a presença concreta da vida. Neste pátio imaginário, dialoga Reis-Sá com alguns dos grandes poetas do seu tempo, como Daniel Faria, Gastão Cruz, Luís Quintais, Pedro Mexia e em especial António Carlos Cortez, prefaciador deste belo volume, e que anotou com propriedade o “realismo de nevoeiro, pouco nítido” do qual exsurge a vida, essa hera forte e resiliente que cresce enquanto não estamos a olhar, e do qual igualmente nascem os poemas de Reis-Sá, palavras que encerram os espaços míticos nos quais o autor, de modo mágico, faz(-nos) “recordar quem somos e quem tivemos na nossa vida”.
Jorge Reis-Sá nasceu em Vila Nova de Famalicão em 1977. Licenciado em Biologia, fundou em 1999 as Quasi Edições, que editou até 2009. Foi, entre 2010 e 2013, editor na Babel. É, desde 2013, editor da Glaciar e consultor editorial de instituições e editoras. Como escritor, estreou em 1999 com um livro de poemas. Desde então publicou poesia, contos, crónicas e romances. Colabora como cronista com a LER e a revista Sábado, entre outras publicações. Sua poesia foi reunida em 2013 na antologia ‘Instituto de Antropologia’, recém editada na Itália. Parte da sua obra literária é publicada no Brasil pelas editoras Record e Tordesilhas. Vive em Lisboa com a sua esposa e os filhos Guilherme e David.
Edição: 1 | Ano: 2020 | ISBN: 9788556622747
Pátio - Série Lusofonia, volume 14
A poesia de Jorge Reis-Sá já é conhecida há muito nos circuitos literários brasileiros, eis que a extensão e a qualidade da sua biografia dispensam maiores apresentações nos meios editoriais. Neste ‘Pátio’, após ter publicado onze livros nos últimos vinte anos, Jorge Reis-Sá torna a apresentar o seu texto poético repleto de simbologias, em que inicia pela contemplação de ‘Lápide’ e atravessa os espaços abertos, de forma elegante e em passos precisos, com excertos, referências e poesias de poucas palavras e muitos significados. Todas elas se estendem debaixo desta espécie de sol morno, quase frio, que emoldura sentimentos, incertezas, inquietudes, sensações inusitadas do confronto permanente entre a tristeza e a felicidade. Afinal, é diante da morte que somos capazes de sentir a presença concreta da vida. Neste pátio imaginário, dialoga Reis-Sá com alguns dos grandes poetas do seu tempo, como Daniel Faria, Gastão Cruz, Luís Quintais, Pedro Mexia e em especial António Carlos Cortez, prefaciador deste belo volume, e que anotou com propriedade o “realismo de nevoeiro, pouco nítido” do qual exsurge a vida, essa hera forte e resiliente que cresce enquanto não estamos a olhar, e do qual igualmente nascem os poemas de Reis-Sá, palavras que encerram os espaços míticos nos quais o autor, de modo mágico, faz(-nos) “recordar quem somos e quem tivemos na nossa vida”.
Jorge Reis-Sá nasceu em Vila Nova de Famalicão em 1977. Licenciado em Biologia, fundou em 1999 as Quasi Edições, que editou até 2009. Foi, entre 2010 e 2013, editor na Babel. É, desde 2013, editor da Glaciar e consultor editorial de instituições e editoras. Como escritor, estreou em 1999 com um livro de poemas. Desde então publicou poesia, contos, crónicas e romances. Colabora como cronista com a LER e a revista Sábado, entre outras publicações. Sua poesia foi reunida em 2013 na antologia ‘Instituto de Antropologia’, recém editada na Itália. Parte da sua obra literária é publicada no Brasil pelas editoras Record e Tordesilhas. Vive em Lisboa com a sua esposa e os filhos Guilherme e David.
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