Encantamento. O poder que as palavras têm de nos fazer mergulhar em magia e feitiço, numa sedução palavresca que nos pega pela mão e pelos olhos. Fascinação, a la Manoel de Barros, numa vontade de medir o mundo com os sentidos. Aqui olfato, tato e visão ganham outra dimensão, outros desdobramentos. Com prefácio de Marcelo Moraes Caetano, 'As esquecidas ermâncias de Destino' é uma narrativa poética de dobrar as vistas em contemplação, como toda coisa que “entamanha”, que faz rebuliço nos sentidos, como se pudéssemos “engolir respiro”. As palavras de Diego Kullmann são “rabiscos de inventariar mundos”, como se a beleza do silêncio estivesse presente em cada alma que abre uma página do livro e fizesse com que o leitor fosse livre – verdadeiramente livre para percorrer as histórias e se deleitar entre vírgulas e pontos. Livre para navegar em sentidos próprios. É preciso “chorar o choro doído pra fora”, ouvir o “canto que num é de caber gente”, estar “na companhia do sopro do mundo” e “adequar o nome ao tempo”, pois a linguagem do livro nos leva à epifania e à compreensão de que “A verdade é coisa que tá dentro da gente”.

Edição: 1 | ISBN:  9788556622365 | Ano: 2019

As esquecidas ermâncias de Destino

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Encantamento. O poder que as palavras têm de nos fazer mergulhar em magia e feitiço, numa sedução palavresca que nos pega pela mão e pelos olhos. Fascinação, a la Manoel de Barros, numa vontade de medir o mundo com os sentidos. Aqui olfato, tato e visão ganham outra dimensão, outros desdobramentos. Com prefácio de Marcelo Moraes Caetano, 'As esquecidas ermâncias de Destino' é uma narrativa poética de dobrar as vistas em contemplação, como toda coisa que “entamanha”, que faz rebuliço nos sentidos, como se pudéssemos “engolir respiro”. As palavras de Diego Kullmann são “rabiscos de inventariar mundos”, como se a beleza do silêncio estivesse presente em cada alma que abre uma página do livro e fizesse com que o leitor fosse livre – verdadeiramente livre para percorrer as histórias e se deleitar entre vírgulas e pontos. Livre para navegar em sentidos próprios. É preciso “chorar o choro doído pra fora”, ouvir o “canto que num é de caber gente”, estar “na companhia do sopro do mundo” e “adequar o nome ao tempo”, pois a linguagem do livro nos leva à epifania e à compreensão de que “A verdade é coisa que tá dentro da gente”.

Edição: 1 | ISBN:  9788556622365 | Ano: 2019